quinta-feira, setembro 24, 2009
Vestido de festa
Então cá estou eu
Com um presente na mão, feito pra mim, como vestido de festa
Mas tenho tanta vergonha de usar, porque a beleza pode mudar
Mudar uma vida, um sonho, curar uma ferida
Então cá estou eu
Menina de olho grande e no meio da testa uma interrogação
Como se usa este vestido lindo sem causar grande sensação?
Então venha cá que te digo, menina
Abre o zíper até o fim, sem medo de estragar
Joga os braços pra cima, assim
Enfia a peça no pescoço, puxa, estica, ajusta
Arruma a saia pra ficar bem rodada
Agora dá um passo pra trás e gira
Gira muito até fazer vento
Com um presente assim não é justo ficar sem dançar
Gira, sorri e te mostra
Que o momento é pra arrebentar
Pois o vento da tua saia se transforma em dança
A dança em verdade
E a verdade em teu presente
Sobra do prato
O meu mundo é o reverso do dele
Onde sou anjo, nele se vê demônio
Onde eu creio, ele só duvida
Quando aceito, ele recusa
Se eu duvido, ele me dá certeza
No meu mundo, após o almoço tem a sobremesa
No mundo dele não existe lógica, ele come primeiro o doce
E eu me confundo sem saber o que é certo ou errado
Me reviro, me pergunto, me arrombo
Perco o doce, sobra o amargo
E não me sobra nada no prato
Onde sou anjo, nele se vê demônio
Onde eu creio, ele só duvida
Quando aceito, ele recusa
Se eu duvido, ele me dá certeza
No meu mundo, após o almoço tem a sobremesa
No mundo dele não existe lógica, ele come primeiro o doce
E eu me confundo sem saber o que é certo ou errado
Me reviro, me pergunto, me arrombo
Perco o doce, sobra o amargo
E não me sobra nada no prato
quinta-feira, setembro 03, 2009
Sem falar
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Quem sou eu
- Sabeen
- Imbituba, SC, Brazil
- Gosto da escrita e quebrei o cadeado da porta por onde passam minhas emoções e vontades. Procuro o novo nas coisas que se repetem no dia-a-dia e escrevendo percebo e vivo intensamente as descobertas. E tudo que escrevo me alivia, me faz rir, me arrepia.